Olá seus
lindos!
Bom,
essa história aconteceu a quase 10 anos, em uma época que eu ainda não me
aceitava muito bem, tentava fazer as coisas sozinha de forma arrogante, dificilmente
aceitava de bom grado ajuda dos outros e aquelas coisas de gente que vocês
sabem como é né? Então vamos a história:
Eu
voltava do estágio pra casa, na época trabalhava na Rádio Nacional de Brasília
como repórter de redação, saí do ônibus e fiz uma parte do caminho normalmente
com a bengala aberta. Em um determinado trecho, vi uma calçada comprida que
existe até hoje, pensei que poderia andar sem bengala e lá fui eu. Fechei a
branquinha e fui andando, no começo devagar, depois me empouguei e comecei a
caminhar rápido.
Lá pela
metade da calçada, tropecei e caí no chão, Claudinha pra um lado, bengala pra o
outro, pasta pra o outro, e adivinhem no que eu caí? Quase em cima de um
cachorro!
O
coitado estava dormindo todo espalhado no meio da calçada, eu dei um chute no
bicho que saio desparado pela rua chorando e latindo. E eu no chão, não sabia
se ria de mim, do cachorro, de tudo, ou do cara do outro lado da rua que lavava
o carro, largou o rodo no chão e caiu na gargalhada também.
Fiquei
no chão acho que uns dois ou três minutos rindo de mim mesma e de como eu fui
idiota em não querer usar a bengala.
Levantei
dizendo bem feito pra mim mesma, achei as coisas que tinha caído e lá fui eu
agora com bengala aberta, coração disparado, roupa toda suja de terra e água,
sorrindo de mim mesma e pensando comigo o quanto Deus as vezes faz isso
conosco, nos faz cair literalmente no chão pra nos mostrar que não somos nada.
Essa
história é engraçada, mas tiro uma lição que nunca mais me esqueço, preciso da
minha bengala, preciso dos outros, preciso de Deus.
Bela reflexão, Claudinha!
ResponderExcluirObrigada, irmã!
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