sexta-feira, 28 de março de 2014

Sucessão apostólica

Gostaria de deixar uma reflexão a você, querido leitor. No Evangelho de Mt 16, 18, vemos que Jesus concedeu a Pedro a autoridade para comandar sua Igreja. Algumas passagens dos Atos dos Apóstolos, cuja leitura recomendo vivamente, percebemos que Pedro sempre tomava a frente de decisões importantes. Sugiro ao leitor que leia cuidadosamente todo o livro de Atos para entender a primazia de Pedro sobre os apóstolos.
Depois, e continuando na história, vemos que outros discípulos de Cristo chegaram à comunidade cristã, Paulo, Felipe, Estevão etc. Esses discípulos foram chamados presbíteros e diáconos, e na medida em que as comunidades cresciam e os primeiros apóstolos morriam, outros homens eram escolhidos e consagrados pela imposição das mãos dos irmãos dirigentes, para também dirigirem as comunidades.
Em Lc 10, 16, lê-sse um comentário de Cristo dizendo que todo aquele que ouvisse os apóstolos, ouviria a Cristo Jesus. Ora, se Jesus falou isso aos apóstolos, consequentemente os que vieram depois também entram nessa ouvidoria: Quem ouve Felipe, Paulo, Estevão, Inácio e tantos outros homens, também ouve a Jesus. Seguindo a linha do tempo, encontraremos vários homens notáveis como Santo Tomás de Aquino, santo Agostinho, São Lourenço e muitos outros. Os homens mais recentes que gostaria de destacar aqui são os queridos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, que sucedendo a Pedro, fizeram e ainda fazem um grande trabalho na Igreja Católica.
Por fim, gostaria de recomendar vivamente, caro leitor, que você estudasse mais profundamente sobre este tema, muito importante e interessante para entendermos a história da Igreja

Maria: Mãe de Deus!


Olá queridos do blog!

 

Hoje gostaria de compartilhar com vocês o texto de um amigo muito amado, vou chamá-lo de João. Muito obrigada, João! Ele escreve algo simples, mas muito bonito sobre a maternidade de Nossa Senhora, espero que vocês gostem, e se gostarem, o João publica mais textos aqui pra nós, não é, meu querido João? (Risos).

 

Segue o texto!

 

Por que dizemos que Maria é a “Mãe de Deus”?

 

            Muitas pessoas e até mesmo católicos não gostam de atribuir à Maria o título de mãe de Deus e outras não sabem o motivo pelo qual a chamamos assim.

Outro dia, conversando com um homem de família tradicionalmente católica, levei um tapa na minha cara quando ele me disse: “Na ‘santa Maria’ eu não falo Mãe de Deus, e sim mãe de Jesus. Ela é criatura e Deus é o criador, como podemos chamar uma criatura de mãe do criador? Já estive conversando com vários padres e eles não conseguiram me responder.” Rapidamente, direcionado pelo Espírito Santo, pedi que ele me trouxesse a sua Bíblia para tentar explicá-lo.

            No íntimo do meu coração orei, pedi que Deus estivesse comigo naquele momento e aí eu saberia o que fazer e como fazer. Nunca havia falado sobre isso antes.

Quando ele me trouxe uma Bíblia, da editora Ave Maria, fui rápido em dizê-lo que não sou padre, seminarista e nunca fiz teologia e que a minha explicação poderia não satisfazê-lo, mas que ainda assim deixaria Deus agir e falaria com ele conforme aquilo que o Santo Espírito colocasse em meu coração.

            Maria, mãe de Deus. Por que dizemos isso diariamente? Que fique claro a todos os cristãos que nesta frase não queremos colocar Maria acima do Criador, afinal como nós ela é criatura. A Bíblia mesmo nos diz que Maria é a mãe de Deus: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” Jo 1, 1. Perceba que a Bíblia diz que Jesus era o verbo “Que tudo foi feito por Ele e sem ele nada foi feito”. Aqui nós vemos que Jesus existia antes de todas as coisas, porque Ele era o Verbo, que é Deus. Maria é a mãe do Verbo que é Jesus, que é o Próprio Deus.

“O verbo era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.” Jesus é o Verbo [que é Deus] é a luz que ilumina todo homem que n’Ele crê. O Verbo é a Luz, para ficar mais nítido que o Verbo é Deus, vemos que o Verbo é a luz do mundo e Jesus diz “Eu sou a luz do mundo quem me segue nunca andará nas trevas” (Jo 8, 12) então “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória” Jo 1, 14.

Então onde está o erro de dizermos que Maria é a mãe de Deus? Será que estamos errados em proclamar tal grandeza da Sempre Virgem Maria? Não! Ao contrario. Ao dizermos isso, nós percebemos a grandeza de Maria, mas percebemos ainda mais que foi o Próprio Deus que encarnou e deu a vida por amor a nós, na pessoa do Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

Vemos também na Bíblia que “quem ama aquele que gerou, ama também aquele que por este foi gerado.” 1Jo 5, 1b. Alguns dirão que é uma passagem referida ao Espírito Santo. Óbvio! Claro que quem ama o Santo Espírito de Deus sempre ama Jesus, pois é impossível amar apenas uma pessoa da Santíssima Trindade. Mas é explicito que quem gera o Filho é a mãe. Maria gerou Jesus em seu ventre e O alimentou no seu seio. Quem está perto de Maria nunca está longe de Jesus.

Então, não existe falta de coerência ao proclamarmos que Maria é a mãe de Deus. Deus é a Santíssima Trindade: é o Pai, é o Filho e é o Espírito Santo, e não apenas o Pai. Muitas vezes chamamos de Deus apenas o Pai e esquecemos que Jesus é Deus e que o Espírito Santo é Deus. Não três deuses distintos, mas três pessoas distintas a formar um único Deus, três pessoas que criou todas as coisas em conjunto e comunhão eterna que com muito amor chamamos de Santíssima Trindade.

Espero ter ajudado a esclarecer um pouco mais a dúvida de alguns e até breve.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Faz do meu nada amor!


Sabe aquela hora que você procura algo pra expressar o que você está sentindo e você não encontra? Pois é, essa música é uma belíssima oração que expressa um pouco do que eu falo pra Deus diariamente. E meus irmãos, posso testemunhar pra vocês que tenho vivido isso na minha vida, nunca fui tão amada e amei tanto como agora; É um amor que não vem deste mundo, não estou falando de amor entre um homem e uma mulher, nem entre amigos ou parentes, é algo que vai muito mais além! Amo meus amigos, parentes, colegas de faculdade, funcionários e professores, sacerdotes, diáconos e bispos, mas não é um amor “normal” simplesmente não dá pra explicar, somente quem tem este amor sabe o que é: Envio a música abaixo, espero que gostem!

OS: Abaixo da letra em português, está a mesma letra em italiano.

 

Faz do meu nada amor!

Ir. Kelly Patrícia...


Eu queria só te dizer que me fizesse entender o que é a vida.

Que alegria e dor andam juntas em mim, mas o que conta é o amor.
Vem tomar posse de mim, vencer minha impotência, o meu nada, senhor.
Ah! Tudo quero te dar, mesmo o que não tenho mesmo o que não sou.

Pois o que conta é o amor!
Amor! Faz do meu nada amor!
Só amor... Amor! Faz do meu nada amor!
Sei que viver é amar, que amar é sofrer, que amar é se dar.
Ah, bem pequena eu sou, como, então, desejar só viver de amor?
Mas tudo podes em mim.
Um teu único olhar tudo em mim mudará.
E, não sendo mais do que sou, sendo toda amor, viverei para sempre ao teu lado senhor, Sendo toda amor... Faz do meu nada amor!
Só amor... Amor! Faz do meu nada amor!

Io volevo solo te dire che mi fai
Capire che è la vita...
Che alegria e pena vanno insieme a me,
Ma che vale é l?amore.
Viene prede posse di me, vinci mia
Impotenza, il mio niente, signore.
Ah! tutto ti voglio dare, próprio cio che
Non ho, próprio cio che non sono,
Dunque, lo che vale é l?amore! amore!
Fai del mio niente amore! solo amore...
Amore! fai del mio niente amore!
So che vivere è amare, che amare
È sofrire, che amare è si donare.
Ah, bem piccola sono, come,
Allora, desidero solo vivere d?amore?
Ma tutto puoi in me, um tuo único
Sguardo tutto in me mutará.
E, no essendo più di che sono,
Sendo tutto amore, cicró per sempre
Al tuo latto, signore, sendo tutto amore...
Fai del mio niente amore! solo amore...
Amore! fai del mio niente amore!

Só amor!...

domingo, 23 de março de 2014

Santidade: Sim, isso é possível!

Sempre quando perguntamos a um católico sobre santidade, temos a resposta de que não é fácil ser santo, de que a santidade é para poucos e que somente pessoas extraordinárias podem ser santas. Pois eu digo a vocês, precisamos sim de santos extraordinários como Santos Padre Pio, São João da Cruz e outros, mas também temos santos bem próximos de nós como Madre Teresa de Calcutá, Santa Terezinha e outros, que na simplicidade da vida, muitas vezes no silêncio e na vida escondida, souberam ser santos. A santidade é possível sim, Deus nos criou para isso e essa é nossa vocação. Precisamos de nos convencer que a santidade é nosso objetivo, deve ser nossa meta, é para ela que devemos caminhar. Seja santo todos os dias, com a graça de Deus isso é possível.

sábado, 22 de março de 2014

O encontro de Jesus com a samaritana


Alô meu povo!

Quanto tempo não passo por aqui. Gostaria de me desculpar com vocês, é que estou cursando Teologia e a coisa é estreita! (Sorriso). Hoje gostaria de compartilhar com vocês a catequese escrita pelo padre Paulo Alves, ele é da Arquidiocese de Brasília, e como diz um padre amigo meu: É o melhor! (Sorriso). Espero que gostem...

 


 

sábado, 15 de março de 2014

Quaresma: Tempo de penitência, jejum e oração!


Olá queridos!

 

Hoje trago pra vocês um texto publicado por Dom Henrique, bispo de Aracaju sobre a Quaresma, espero que gostem! Fala aí, Dom Henrique!

 

Só o Senhor justifica! Só o Santo perdoa! Só o Altíssimo absolve!
E o passo para isto é o reconhecimento do pecado! É pecado!
E a humildade de pedir perdão! Do pecado!
E o sincero desejo de mudar de vida! De romper com o pecado!
A você, a mim, caro Irmão, compete à misericórdia invencível, incansável para com os demais. E o severo exame da nossa própria consciência!
Nunca se cansar de tentar salvar o irmão! Nunca descansar no próprio pecado! Nunca justificá-lo! Só o Senhor o justifica, quando o reconhecemos e dele nos arrependemos! E os ninivitas? Que surpresa!
Malditos perversos, sem conversão! Malditos cruéis sem conserto!
E, no entanto, que surpresa: Se convertem, fazem penitência, decidem mudar de vida! Escutam a voz do profeta do Deus de Israel, Deus de outro povo!
Que lição para nós! A disponibilidade de escutar a Palavra de Deus desses ninivitas é maior que a nossa. A atenção aos enviados de Deus desses pagãos é maior que a nossa. A compunção desses cruéis infiéis é maior que a nossa!
Estamos levando a sério a exortação à penitência que o Senhor nos faz nesta Quaresma? Que atitudes, que obras concretas estamos realizando para exprimir nossa penitência e nossa conversão? Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir a ira que está para vir?”(Mt 3,7).

 

 

segunda-feira, 3 de março de 2014

A obediência e a humildade


Enquanto formos orgulhosos e não nos submetermos a Deus e a Igreja, vamos ficar sempre reclamando da vida pelos mesmos problemas de anos e anos. Submeta-se, abaixe a cabeça, ajoelha-se, humilha-se diante de Deus e da Igreja, e Deus ouvirá a sua oração.

Submeter-se a Igreja e a Deus é entregar a eles tudo o que nos pertence. Angústias, pecados, cruzes, penitências, alegrias, tudo, tudo, tudo! São João da Cruz dizia que para se chegar ao tudo, é preciso deixar de ser tudo. Para vir, a saber, tudo, é preciso não saber nada. Para vir a possuir tudo, é preciso não possuir nada. Então, se queres ser tudo, não seja nada!